19/11/10

Pena de morte, uma ameaça a raça humana.

Hoje  quero convosco refletir uma questao muito pertubadora, que na qual muitos debates ja foram feitos, mas infelizmente ainda continua a figurar em muitos estados. Falo da pena de morte ha muito que os homens vem lutando contra os principios que eles mesmos criam desde que começou as formas de organizaçao social, hoje em pleno seculo XXI em muitos estados ainda se fazem sentir atitudes mediavais. Partindo dos principios gerais da Declaraçao Universal dos Direitos Humanos, todo o ser humano tem dirieto a vida independemente da sua condiçao humana, mas ao mesmo tempo este principio fundamental nao é nunca respeitado.


Levanto este debate porque acabamos de presenciar recentemente a condenaçao a morte do tribunal supremo iraqueno de Tarek Aziz, vice-primeiro-ministro do Iraque (1979 – 2003) e assessor proximo de Saddam Hussein. Muitos sao os movimentos e organizaçoes que se meteram a fazer campanhas para salvar a sua vida. No entanto Aziz, queria apenas garantir a  vontade do governo iraquiano de cooperar com a comunidade internacional, em particular em materias de desermamento, enquanto por parte da Santa Sé, confirmou-se a necessidade de respeitar fielmente com compromissos concretos as resoluçoes do conselho de segurança das naçoes unidas garantidas pela legalidade internacional. Foi o que explicou o padre Federico Lombardi, director da sala de imprensa da Santa Sé, em uma nota com a qual o Vaticano reage a sentença da alta corte do iraque.

Com isto me faço uma serie de questionamentos, até quando os homens vao poder olhar-se um como imagem e semelhança do outro? Respeitar-se como filhos da mesma origem e nao simplesmente como uma materia que se pode dar fim quando convem?

Caros, do meu ponto de vista, olhando para as variadissimas informaçoes com as quais os medias nos nutrem, o indulto de Terek Aziz, por razoes humanitarias e por seu papel de mediador pela Santa Sé e outras istancias internacionais, tentando evitar uma guerra que revelou-se desastrosa para seu pais, seria apenas um acto de piedade do actual governo do Iraque, mas uma mostra do reconhecimento de seus incansaveis esforços negando a existencia de armas quimicas em seu pais, nunca acreditado.

Os que hoje sao mediadores, apos uma guerra que ajudaram a provocar, graças a um eficiente trabalho de desinformaçao, seriam os melhores defensores diante de quem tem poder para conceder uma medida de misericordia. O governo actual iraquiano. Mas infelzmente ve-se ao contrario,  todos decidos a seguir um regime que por um lado extremo a caba com a vida de um ser humano. 

Nelson Rodrigues

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