Meus caros amigos, mais uma vez estamos juntos, digo isto porque, este é e será sempre o nosso elo de ligação. Quero convosco abordar uma temática muito pertinente, para quem muito se dedica na arte de informar, falo do jornalismo. Começo por dizer que, hoje a forma de informar é muito diferente em relação alguns anos atrás, posso afirmar que apesar de tudo, se faz um jornalismo mais livre. Mas livre, porque já não há censura, ou pouco. Apesar de tudo, porque ainda há nesta sociedade quem (pessoas e instituições) tente sempre ocultar ou deformar a verdade.
Posso no entanto dizer que no meu ponto de vista as principais diferenças palpáveis hoje em relação ao passado, é sobretudo o imediatismo, ou melhor, a Internet. Antes por exemplo mesmo na rádio, era preciso esperar pela hora certa para informar. Hoje, um simples minuto é suficiente para globalizar um qualquer acontecimento.
E disto penso que um dos elementos que está mal e o que possivelmente se pode mudar é o sensacionalismo. Por força da escravatura do lucro obrigatório (mais audiências, maiores tiragens) a que estão votadas as empresas de comunicação social, falo dos grande grupos mediáticos, por exemplos no caso da Itália, Mediasete, Rai, Skay, La 7, tê cada vez mais profissionais (repórteres, editores, coordenadores, directores) a confundir o interesse público com o interesse do público. A confundir o primeiro (interesse público) com o último (interesse do público) dos critérios editoriais. E quando assim acontece, é natural que muitas vezes se inverta aquela que deveria ser a ordem natural das notícias.
Para finalizar, eu acho que para um jornalismo verdadeiro se necessita para acima de tudo, uma apuradíssima consciência ética e deontológica. Convém ainda juntar espírito de síntese (sobretudo na rádio e televisão), perspicácia, capacidade de observação e interpretação da realidade, curiosidade natural e uma atenção permanente a TODO o mundo que nos rodeia. Ou seja, por exemplo, um jornalista que faça sobretudo informação desportiva não pode nem deve ler apenas as “gordas” dos jornais generalistas.
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